A beleza dos modelos

Nunca me prendi à métrica

Dos poemas tradicionais

Tão sem fuga e irreais

Tão sem graça, tão patéticas

Sempre fui um dos adeptos

Dos poemas sem fronteiras

Pois eu cria que as maneiras

Cerceavam os intelectos

Mas bastou surgir você

Circundada de inocência

Nessas eras de aparência

Fez-me o todo entremecer

Foi então que percebi

Que o poema que lhe dei

Não declama o que pensei

Quando entreguei-lhe a ti

E cheirando teus cabelos

Ví que Tu representavas

O que eu tanto criticava

A beleza dos modelos

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21 comentários sobre “A beleza dos modelos

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  4. Tds as vezes nos deixamos levar por aparência…
    O problema não é o modelo e sim a perfeição que emana dele.
    Mas modelos sofrem,amam, sorriem e as vezes, só as vezes são felizes.

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